terça-feira, 30 de novembro de 2010

Obrigada

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Apesar do ato de TGIr em nossa Universidade ser no modo individual, isso é uma coisa que sempre evitamos. E é por isso, que gostaria de agradecer as minhas amigas de turma Julyana e Luana, por todos os dias em que passavamos juntas resolvendo, criando, aprimorando nossos Trabalhos. Aos meus orientadores, Ralf Flôres e Rafael Esposel que sempre me deixaram com aquele pontinho de dúvida na cabeça, fazendo com que eu fosse atrás e resolvesse. Aos professores (Marcos Marchetti, Eduardo Araújo "Du", Leandro Schenk, Amanda Ruggiero, Ricardo Marttucci, Telma Carvalho, Rodrigo Lapa) pela ajuda de uma maneira ou outra; ao professor Itamiro pelas observações e colocações em minha 1º banca, aos grandes mestres que passaram pela minha formação e que tanto contribuiram para ela, Caius Franco, Sandro Canavezzi , Magaly Pulhez e Cesar Elias; e em especial a professora Luciana Bonvino, pela ajuda na parte de estrutura e na correria de entrega dos memoriais.
E ao meu querido Marcel, pela ajuda em tudo no TGI, mas principalmente por me aguentar nos momentos mais difícies, como aqueles " ai não dá", " não aguento mais"...."e agora?", " vou ter que refazer" .
Meu muito Obrigada!!!!

Processo

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Processo formal do Edifício Educacional
Inicio da adição e Subtração de partes desse volume
Volume quadriculado, para uma posterior estrutura

Volume inicial

Similaridades

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No mês de setembro de 2010, na Revista Arquitetura e Urbanismo - AU, foi publicado o projeto do Centro de Artes e Educação, do escritório Biselli & Katchborian Arquitetos. E ao fazer uma breve leitura sobre o edificio, pude perceber algumas similaridades com a minha proposta de TGI, além de ver que assim como o Núcleo "Anísio Teixeira", o projeto do já referido escritório, também usou conceitos e propostas existentes nos CEU's - Centro Educacional Unificado ( já exposto nesse blog).
Por isso, achei interessante postar a reportagem aqui no blog, como prova de que esse tema e essa necessidade são cabivéis a muitos lugares, assim como no bairro do Douradinho.



CÉLULAS INDEPENDENTES
Por Ledy Valporto Leal

Educação e cultura, em ambiente arquitetônico exemplar e área urbana necessitada. O Centro de Arte e Educação dos Pimentas, situado no bairro de mesmo nome, em Guarulhos, atende a uma população carente de equipamentos comunitários voltados ao ensino, lazer e esporte. O projeto é do escritório Biselli e Katchborian, com a prefeitura do município. Demanda não falta. "Nos primeiros dias de funcionamento já havia uma fila de duas mil pessoas para se inscrever nas atividades desenvolvidas pela escola", afirma o arquiteto Mario Biselli. O alcance social deste projeto é significativo, pois ele corresponde a "uma área pedagógica importante, enquadrando-se no projeto dos CEUs (Centros Educacionais Unificados, da prefeitura de São Paulo), com muito esporte e lazer, e do Sesc, com muita cultura", compara Mario.

A arquitetura foi em boa dose determinada pelas características do terreno estreito e comprido, de 30.780 m². Assim, a solução adotada foi implantar a escola acompanhando o desenho do lote, ou seja, em uma configuração linear na qual se destaca a grande cobertura metálica de 250 m de comprimento e 30 m de largura. "Com um terreno de 300 m de profundidade, nossa ideia era criar uma grande praça longitudinal, linear e coberta, constituindo-se em espaço público importante para um bairro cuja população é de aproximadamente 400 mil pessoas", declara o arquiteto. A cobertura é dotada de sistema de sheds que fornecem iluminação ao espaço interno e composta por telhas metálicas de aço tipo painel com isolamento térmico e acústico, apoiadas a cada 6 m em vigas-vagão metálicas com mão-francesa, tendo 20 m de vão e 5 m de balanço em ambos os lados. Essas telhas fazem também o fechamento dos espaços laterais entre a cobertura metálica e os blocos dos diferentes setores, executados em alvenaria e concreto moldado in loco. As janelas das salas de aula voltadas para a face oeste receberam proteção com brises de alumínio instalados nos locais onde não há fechamento em U-Glass. Fixados externamente, criam um ritmo peculiar e valorizam plasticamente o conjunto.

Na entrada da escola, ao sul, a cobertura se prolonga em um balanço de 18 m, com função de marquise, fazendo o sombreamento para a praça de acesso. Na outra extremidade, a solução se inverte: há um fechamento com parede inclinada a 45o onde está a quadra poliesportiva coberta. As bordas longitudinais dessa cobertura abrigam todos os setores da escola, de acordo com suas especificidades. No piso térreo da face oeste estão biblioteca, administração e restaurante, e no pavimento superior ficam o mezanino da biblioteca e as salas de aula. Na face leste localizam-se os volumes das salas multiuso, ginástica olímpica, dança e auditórios, todos com pé-direito duplo e dotados de mezanino. Esses espaços são articulados por um vazio central com pé-direito de 11 m que culmina na área reservada à quadra poliesportiva, onde o pé-direito aumenta para 15 m, dada a natureza do seu uso. Complementando a área destinada às atividades de lazer e esportes, há duas quadras poliesportivas em uma das laterais externas e um conjunto aquático de três piscinas, incluindo uma infantil, na outra lateral. Os vestiários que servem aos usuários das piscinas ficam no subsolo.

O vazio central é uma praça, local onde acontecem os momentos de bate-papo e encontros dos jovens. Há bancos de concreto pintados em cores alegres entremeados pelo verde repousante de gramados, em um layout moderno e agradável que sugere descontração e bom humor. Também é nessa praça térrea que estão os acessos ao piso superior, como escadas e rampa metálica sustentada por uma parede de concreto que recebeu recorte arredondado, em efeito que nos remete às aberturas de Siza no Museu Iberê Camargo (AU 171) - aberturas que nos fazem ver além do espaço em que estamos. A atmosfera lúdica desse vazio central é acrescentada pelas cores fortes e vibrantes das paredes internas que recebem tons de verde, laranja e amarelo. "Trata-se de uma solução bem brasileira, focada na cobertura - solta, ventilada, leve e capaz de acoplar os elementos do programa como células independentes", arremata o arquiteto Mario Biselli.




Moradias Precárias

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Durante o processo projetual foi necessário rever o lugar de implantação, para solucionar alguns problemas, tomar o entorno imediato como inspiração e fazer com que o projeto fosse ao máximo adequado para o terren onde ele se encontra, respeitando não só questões ambientais, mas também a maneira com que a população ali existente ocupa e usufrui do espaço subutilizado.
Mas em uma das visitas o que mais me chamou a atenção foi a presença de moradias precárias de madeira que segundo a prefeitura municipal de São Carlos sempre aparecem nesse terreno, fazendo com que a secretaria de habitação vá até o lugar e faça uma remoção da família que ali se fixa. Acredito que isso acontece devido ao fato de ser um terreno extenso, em área já consolidada, e subutilizado. O que acaba atraindo a atenção de pessoas que não possuem moradias, e de forma perigosa, e inadequada constroem casas de madeira, e vivem sem a menor qualidade de vida.
Contudo, essa apropriação do terreno pode gerar serios problemas habitacionais, como a proliferação dessas casas, problemas ambientais e sociais.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PROGRAMA - TGI II

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Setorização

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Os 3 pontos principais dessa proposta é uma área educacional, uma esportiva e uma cultural.
Sendo que a primeira possui salas de aula para dança, teatro, artes plásticas, teoria musical, além de salas multiuso, profissionalizantes, um telecentro e uma biblioteca comunitária.
A parte esportiva é formada por duas quadras poliesportivas, mais duas quadras de areia pequena, além de um pista de skate, e uma trilha ecológica.
Um anfiteatro/cinema, uma área de exposição e um teatro de arena formam a parte cultural.
E todos são ligados por meio de um parque, que possui equipamentos de alongamento, marquises, uma cantina, e sanitários.

O Progama

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A necessidade de um objeto que atenda o bairro do Douradinho e outros vizinhos, servindo como irradiador de cultura e cidadania é evidente .

Assim, com base nas leituras,conceitos e políticas educacionais, este trabalho traz como proposta de TGI I, um espaço que tem como função ser um lugar voltado a uma formação complementar à oferecida pelas escolas, atendendo o que Anísio Teixeira chamava de “escola-parque”, com uma formação educacional voltada a artes, cultura, auxílio a “escola-classe”, sem esquecer de atender o ponto chave de uma criança ou adolescente, a família.

Para tanto, foi necessário um programa que atendesse desde uma criança, que busca um lugar para brincar e aprender a até uma mulher grávida, desprovida de informações, e pais sem qualificação profissional. Agindo desta forma diretamente no problema da sociedade brasileira.

No entanto, este equipamento servirá a comunidade como um todo, e será além de um lugar de convivência e troca de experiências, um marco na paisagem e objeto de referência e uso para os demais bairros vizinhos.